terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ARTIGO CIENTÍFICO SOBRE O CORPO LÚDICO

Não há criança ou adulto que discorde da ideia de que o corpo é possibilidade, meio e também fim para o jogo e a brincadeira. Haverão sempre de concordar com isso, pois ambas as gerações - ainda que de formas distintas - mantém em essência a mesma gênese e o mesmo princípio diretor desta ideia. Para a criança, recém vinda ao mundo, o peito é a primeira experiência lúdica com o corpo. Sua forma rotunda, que no período de amamentação ganha em volume por conta do leite que se produz, é enfática: brinque comigo!
O bebê então sorri, e enquanto cresce cria situações imaginárias cada vez mais complexas cujo peito é parte fundamental. Esta primeira experiência lúdica do ser humano o marcará para sempre. Se homem for, cultivará por toda sua vida o culto ao peito feminino - sua fruição, não exagero, no mesmo plano da arte. O adulto exerce forma de brincar com o corpo diversamente da criança. Aquele é um explorador mais ousado. 

Note o leitor e mesmo a leitora que estas duas gordas esferas não são aqui banalizadas como uma bola de brinquedo qualquer. Os seios do corpo feminino carregam a quintessência da vida. O sangue quente circula dentro deles e os integra num todo, constituindo um ser singular. A brincadeira com o corpo é uma experiência única a cada vez que se realiza, visto que o corpo está em constante mudança. 
A mulher também dá valor lúdico aos seus seios conferindo importância especial ás suas vestimentas no que concerne a cobertura deles. A fêmea humana, adulta ou criança, também lida de maneira lúdica com o corpo, certamente dentro de seu universo imaginário. 
Na adolescência muitos de nós tivemos uma arrojada brincadeira com nosso corpo que então se repetiu muitas vezes. No nível na vivência sexual a brincadeira com o corpo alcança outras constelações. A ludicidade, em verdade, não é mais que reflexo do ser humano, expressa a sua essência e a da própria vida: a criatividade. Da criatividade nasce o riso, a brincadeira, o folguedo e a arte. 
Mas o corpo-brinquedo não se esgota em possibilidades de dar ensejo ao divertimento do outro ou de si. Nas montanhas que chamam nádegas a imaginação não vê limites. Para o homem, ninguém ignora, a bunda feminina é brinquedo dos mais procurados - e por vezes dos mais caros que se pode ter. O dorso feminino é lugar rico de divertimento que sua silhueta evoca. As pernas femininas são prados belíssimos e delgados que nos dirigem diretamente paro o gozo transitório da vida.

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